Por: Francisco Bacelar Costa
SL
Benfica 2 vs 2 FC Porto
No
jogo chave da jornada, o bicampeão nacional (FC Porto) deslocou-se
ao terreno do eterno rival para protagonizar um dos melhores jogos
deste campeonato em todos os aspectos, emocionante do primeiro ao
último instante.
O
Benfica apresentou-se no seu habitual 4-1-3-2 com Artur no gol, Maxi
na lateral direita, Jardel e Garay na zaga e Melgarejo na lateral
esquerda. Matic como médio defensivo, a linha de três foi composta
por: Salvio, Enzo Pérez e Gaitán e uma dupla de atacantes com Lima
e Cardozo.
O
FC Porto apresentou-se na Luz com o seu habitual 4-3-3 ainda que com
Defour (médio adaptado a ponta direita). Porto escalado com: o
goleiro Helton, na defesa: Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro,
Fernando como médio defensivo, Moutinho e Lucho compondo o
meio-campo, seguindo-se Defour e Varela e na frente Jackson Martínez.
O
Porto entrou impressionantemente bem, a pressionar o Benfica e a
chegar ao gol logo após 8 minutos de jogo por Mangala numa bola
parada em que a defesa do Benfica falha na marcação.
2
minutos depois, a equipa encarnada responde da melhor forma ao gol do
Porto e com uma jogada linda entre Cardozo, Jardel e Matic, este
último assinou um gol fabuloso.
Aos
15’ minutos, Jackson Martínez rouba a bola após um erro de Artur
e assina o 1-2, e novamente, 2 minutos depois, Gaitán responde
finalizou no cruzamento de Salvio que perante a displicência de
Otamendi após o corte de Helton encosta para o fundo das redes
restabelecendo a igualdade que durou até ao final do jogo.
Vítor
Pereira (treinador do FC Porto-VP) sugeriu que o Benfica contra o
Porto era bola longa para Cardozo e aproveitar as segundas bolas, o
que é certo, é que durante parte do tempo, foi assim que o Benfica
coexistiu a um período de domínio dos Dragões que terminou com o
começo do cansaço e com o qual VP não soube lidar, visto que no
banco não tinham grandes soluções ofensivas, Izmaylov tinha
acabado de chegar, Kelvin ainda não está preparado e Sebá ainda
não deu provas que está ao nível pedido.
Quanto
a Jorge Jesus, deu impressão que não leu bem o jogo, porque a
entrada de Ola John era necessária mais cedo, com um Porto
totalmente desgastado nas linhas. Jesus procurou tapar o corredor
central colocando Carlos Martins, mais duro e trabalhador que Enzo,
mas talvez a participação de ambos fosse a melhor solução.
Homem
do jogo: Pelo Porto: Mangala muito tranquilo na defesa com bons
desarmes e passes seguros, do lado do Benfica, Matic, grande gol e
grande jogo, apesar de haver um excesso de agressividade que o
poderia ter levado a uma expulsão (bem como a Maxi Pereira numa
entrada bárbara sobre João Moutinho).
Olhanense
0 vs 2 Sporting
No
jogo de estreia de Jesualdo no banco do Sporting no campeonato, a
equipe correspondeu, entrou pressionante com o habitual 4-2-3-1, e
Adrien como construtor de jogo. O time assumiu um jogo com
personalidade e capacidade de superação, marcou cedo e controlou
bem, quando impôs velocidade chegou ao 2-0, com novo sangue parece
que o coração leonino voltou a funcionar.
Após
a saída de Sérgio Conceição, entrou Manuel Cajuda, apostou nos
melhores que tinha em mãos e assumiu o favoritismo, atitude que pode
não ter sido muito inteligente, visto que estava jogando contra um
grande time. A equipe não teve capacidade para atingir os seus
objectivos e o favoritismo acabou por tornar-se fatídico.
Homem
do jogo: Zakaria Labyad, grande jogo, grande gol…GRANDE jogador.
Nacional
3 vs 2 Sp. Braga
O
Braga que só teria a ganhar em caso de vitória (além dos 3
pontos), entrou com um time diferente, com Ismaily, Rúben Amorim e
Rúben Micael no banco, substituídos por Baiano, Hélder Barbosa e
Mossoró.
Entraram
melhores e chegaram à vantagem por Hélder Barbosa.
Depois,
adormeceram e foram surpreendidos por um Nacional fortíssimo após o
intervalo. Diego Barcellos (que saiu aos 88’ para entrar Candeias)
entrou para sair Isael e Jota entrou para sair Moreno, tudo isto
mudou a atitude dos insulares que em explosão chegaram ao 3-1 com um
gol contra de Ismaily que entretanto havia entrado.
Éder
ainda reduziu, mas após a expulsão de Hugo Viana tudo piorou e o
Nacional que iniciara em 4-4-2 acabou em 4-3-3 com Candeias de um
lado e Rondón do outro.
Homem
do jogo: Diego Barcellos, mais que ninguém sabe como mexer com o
jogo, e prova disso é a vitória conseguida após a sua entrada.
Outros
jogos da rodada:
V.
Guimarães 1x1 Marítimo
V. Setúbal 5x0 Moreirense
Paços de Ferreira 1x0 Académica
Gil Vicente 0x1 Rio Ave
Beira-mar 0x1 Estoril
V. Setúbal 5x0 Moreirense
Paços de Ferreira 1x0 Académica
Gil Vicente 0x1 Rio Ave
Beira-mar 0x1 Estoril
Por:
Francisco Bacelar Costa que também escreve na página do facebook: Futebol -
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