O treinador Mano
Menezes assumiu a função de treinador substituindo Dunga que deixou
o cargo após a eliminação do Brasil na Copa de 2010 frente a
Holanda. Desde então, Mano vem fazendo seu trabalho que teria como
ápice a Copa de 2014 no Brasil, hoje, 23/11/2012, esse trabalho foi
bruscamente interrompido com a demissão do técnico. A seleção
fica órfã, quando já estamos bem próximos da Copa das
Confederações (2013) e da Copa do Mundo (2014).
Por: André Salgueiro Lima
Se já havia a intenção
de descartar o então técnico da seleção tal medida já deveria
ter sido tomada em momentos mais oportunos, a eliminação do Brasil
na Copa América ou mesmo, após a conquista da medalha de prata nas
olimpíadas, o que reforça a ideia de que a demissão do técnico
Mano Menezes teve um viés político e não técnico.
Quando assumiu o cargo
Mano recebeu duas missões chave: Renovar as caras da seleção e
preparar o time para Copa do Mundo. É possível dizer que o programa
estava sendo cumprido e até hoje nós já reconhecíamos uma “cara”
da seleção brasileira, renovada, e com potencial para vencer a Copa
do Mundo. Esse é, sem dúvida o momento menos apropriado para a
mudança no comando do time.
O novo treinador terá
de assumir o time já com a Copa das confederações batendo à
porta, restando cerca de um ano e meio para a Copa do Mundo. No
cenário atual não há nenhuma opção de treinador que se mostre
especialmente apto para o cargo, então, provavelmente veremos mais
do mesmo.
É possível resumir em uma palavra a
decisão da CBF em demitir Mano: Incoerência.
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