Por: Paulo Pimenta Machado
Quem foi Adolf Hitler, muitas pessoas já sabem. Mas o título não está aqui por acaso. A quarta rodada da maior competição de clubes do mundo foi muito relacionada a um dos maiores líderes da história da humanidade. Hitler costumava se impor, gostava de ocupar as áreas, os espaços, territórios. No grupo H vimos um Barcelona de Lionel Messi espremer o Milan de Kaká. Vitória boa, que garantiu ao time catalão a classificação para as oitavais de final. No outro jogo do grupo, o Ajax venceu com o placar mínimo de 1 a 0 os escoceses do Celtic.
O primeiro grande motivo para Adolf Hitler se debater em seu caixão, é que o seu conterrâneo austríaco - Austria Wien - na competição foi massacrado para o Atlético de Madrid na Espanha. Um verdadeiro holocausto. Um resultado de 4 x 0 com show de brasileiros. Pois bem, é até bom que Hitler não tenha nascido em nossa era, caso contrário sobraria para o Brasil. No dia 23 de agosto de 1939, Hitler e Stalin entraram no acordo de Ribbentrop-Molotov, que a sua principal cláusula era que não existiriam ataques diretos e suas soluções seriam passivas. Um ano depois, no final de 1940, ele cancela o contrato e no ano seguinte ataca a União Soviética de propósito. No dia 3 de setembro de 2012, um dos maiores ídolos do Porto sai de Portugal como a maior transferência do país. Com um destino inusitado, o Zenit (de São Petersburgo) - cidade no qual Napoleão e suas tropas foram derrotados, mas isso não vem ao caso - da Rússia. No dia 6 de Novembro de 2013, o Porto abriu o placar. Hulk empatou para os donos da casa. Porém, diferente de Hitler, Hulk tem amor ao clube passado e acabou perdendo um pênalti que mais parecia um recuo. Empate que faz com que o Zenit vá com vantagem rumo a classificação.
Tudo bem, a vida de Adolf Hitler não foi uma completa porcaria. Ele foi um dos maiores líderes do mundo. Revolucionou o sistema social Alemão. Mecheu bruscamente com a arquitetura da cidade, trazendo o que há de mais bonito na cidade, além de usar as grandes tecnologias da época. O grupo F, foi o momento "happy" da memória de Hitler. Isso por que, o Arsenal invandiu a Alemanha e venceu o rival do seu clube, o Borussia Dortmund por 0 x 1 no Signal Iduna Park. E por que os seus "parceiros facistas italianos" venceram o seus antigos inimigos, os franceses de Marseille. Com show do ex-madrilista Gonzalo Higuaín.
No grupo E, tivemos o jogo dos compadres. O Steaua foi a Suíça e surpreendeu o Basel. O empate de 1 x 1 foi bem aquém do esperado para os suíços.
Adolf Hitler era um membro nobre do nazismo (movimento que era a favor da eliminação de "raças não arianas", ou seja, pra eles, "raças" consideradas inferiores). Dentro dessas "raças" existiam: Judeus, Eslavos, Ciganos, Prisioneiros de guerras soviéticas, Deficientes físicos e mentais, Homossexuais, Maçons, Testemunho de Jeová, Negros, entre outras.
Não sei se vocês perceberam, mas essa postagem foi escrita de cabeça para baixo. Tem um motivo. Adolf Hitler era torcedor do Schalke 04, ponto. Roman Abramovich, presidente do Chelsea é judeu, ponto. Só dessas variáveis já daria para escrever um livro sobre essa partida. Por mais que fosse 0 x 0. Daria para interligar movimentos históricos com as participações do jogo. Na última quarta-feira (6), a memória de Adolf Hitler foi esmagada por tudo que fez contra outras nações e raças. A começar pelo primeiro gol da partida. De forma traiçoeira (bem a caráter de Hitler), o jogador camaronês Samuel Eto'o (Negro) aproveitou a falha do goleiro alemão Hildebrand. O segundo gol da partida foi marcado outra vez por Samuel Eto'o, com belo passe de outro jogador negro, o brasileiro Willian. O terceiro gol - pasmem - também foi marcado por um jogador negro, a terceira opção para o ataque Demba Ba marcou o ultimo gol do baile do Chelsea em Stamford Bridge. Uma curiosidade, é que foram os Judeus que tiraram José Mourinho do comando do Chelsea em sua primeira passagem.
Essa matéria mais elaborada foi pra demonstrar que há muito mais história no Futebol, do que simples partidas de futebol.
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