3ª rodada da fase de grupos da UEFA Champions League.
Data: 22/10/2013
Schalke 04 e Chelsea disposições táticas posicionais
Introdução ao jogo
Nessa terça-feira nós tivemos o prazer de assistir ao duelo dos favoritos do grupo E da UEFA Champions League, a terceira rodada colocou os "blues" no caminho dos "azuis reais", antes do início do jogo o treinador do Schalke 04 chegou a dizer que um empate seria um bom resultado mesmo jogando em sua casa, a diferença monstruosa no investimento desses times explica a razão dessa expectativa cautelosa.
O Schalke 04 veio desfalcado de dois importantes jogadores: Huntelaar e Farfán, enquanto o visitante não pôde contar com o veterano dono da lateral esquerda Ashley Cole.
O Schalke 04 veio desfalcado de dois importantes jogadores: Huntelaar e Farfán, enquanto o visitante não pôde contar com o veterano dono da lateral esquerda Ashley Cole.
Análise
O Chelsea mesmo como visitante era favorito para o jogo, o time de Mourinho lembra de certa forma o seu trabalho anterior no Real Madrid, uma equipe extremamente eficiente nos contra-ataques, são várias semelhanças, podemos verificar o construtor de jogo recuado (Lampard/Xabi Alonso), o meio-campista voluntarioso na marcação e dotado de grande resistência aeróbica (Ramires/Khedira), o número 10 que possui grande habilidade no passe, tem velocidade e técnica para conduzir a bola rapidamente num contra-ataque (Oscar/Ozil), o jogador que vem da ponta, rápido, e dotado de instinto goleador e que se movimenta muito bem sem a bola (Hazard/Ronaldo).
Mas o primeiro gol da partida aconteceu em lance de bola parada, em que vale destacar, os azuis reais não se organizaram bem para este tipo de situação, e durante todo jogo as bolas alçadas na área foram um tormento para sua defesa, tal como no primeiro gol em que Fernando Torres cabeceou para o gol.
Ao ficar a frente do placar logo com 5 minutos de jogo o time londrino entrou completamente em sua zona de conforto, jogando em seu próprio campo de forma compacta e com seu contragolpe engatilhado para nocautear de vez o adversário.
O time da casa foi ao ataque empurrado pelo apoio da sua torcida que esteve muito ativa no primeiro tempo. Como já era previsível, os azuis reais tomaram a iniciativa com a missão de vencer a defesa londrina, o Chelsea em sua organização defensiva posicionava 3 linhas bem definidas, a primeira delas composta pelos zagueiros e laterais, a segunda pelos meio-campistas e extremos (Schurrie, Ramires, Lampard e Hazard), por fim, alinhavam-se o centroavante Torres e o meio-campo ofensivo Oscar.
Apesar da disciplina tática de seu sistema defensivo, haviam brechas, o bloco que foi descrito muitas vezes não conseguiu pegar o espaço necessário, o Schalke usou bem do princípio do espaço, foi através da largura que seus jogadores preencheram o campo que conseguiram boas oportunidades, especialmente pela lateral direita com Uchida. Outra brecha na defesa londrina eram os espaços entre os defensores, os pesados zagueiros Cahill e Terry não conseguiriam acompanhar a penetração de jogadores mais rápidos que explorassem o espaço entre zagueiro e zagueiro e zagueiro e lateral.
De fato, o Schalke teve grande domínio de posse de bola no primeiro tempo, também finalizou mais, só que teve pouca efetividade, poderiam quem sabe ter chegado ao gol se o timing do passe e da penetração entre os defensores adversários tivesse sido correto, não ficando em impedimento tal como ocorreu. Nas poucas chances mais claras o goleiro Cech mostrou porque é considerado um dos melhores do mundo, aparecendo em defesas seguras em que estava muito bem posicionado.
No segundo tempo o Chelsea melhorou a sua marcação dando menos espaço para os jogadores adversários, em paralelo, o Schalke se lançava ao ataque de forma cada vez mais descuidada. Com 13 minutos do segundo tempo Hazard fez uma interceptação na intermediária e lançou o contra-ataque em condições extremamente favoráveis, ficando Oscar e Torres com o campo aberto e somente com um jogador adversário a sua frente, o brasileiro se atrapalhou um pouco e demorou para tomar a decisão mais segura, mas enfim, fez o passe para Torres, este venceu o goleiro e marcou pela segunda vez no jogo.
Após o segundo gol os treinadores realizaram substituições, Jens Keller trocou seus homens mais adiantados, Boateng e Meyer, além do meio-campo Jones que estava exausto. Por outro lado, Mourinho trancou completamente a sua defesa, primeiro trocou o extremo Schurrie pelo meio-campo de características defensivas Obi Mikel, e aproximadamente 10 minutos depois lançou David Luiz substituindo Oscar.
O time alemão ainda lutava para marcar em sua casa mas acabou sendo vítima de outro contra-ataque rápido, dessa vez com Hazard e Torres ficando com apenas um adversário a sua frente, a "fome de marcar" atacou novamente e Hazard não fez a assistência para Torres, contudo, o Espanhol que estava em um grande dia deu apoio ao seu companheiro, correu por trás dele e atraiu para si a marcação, Hazard percebeu e aproveitou o espaço deixado, o belga finalizou e deu números finais ao jogo. 3-0 a favor do Chelsea.
Mas o primeiro gol da partida aconteceu em lance de bola parada, em que vale destacar, os azuis reais não se organizaram bem para este tipo de situação, e durante todo jogo as bolas alçadas na área foram um tormento para sua defesa, tal como no primeiro gol em que Fernando Torres cabeceou para o gol.
Ao ficar a frente do placar logo com 5 minutos de jogo o time londrino entrou completamente em sua zona de conforto, jogando em seu próprio campo de forma compacta e com seu contragolpe engatilhado para nocautear de vez o adversário.
O time da casa foi ao ataque empurrado pelo apoio da sua torcida que esteve muito ativa no primeiro tempo. Como já era previsível, os azuis reais tomaram a iniciativa com a missão de vencer a defesa londrina, o Chelsea em sua organização defensiva posicionava 3 linhas bem definidas, a primeira delas composta pelos zagueiros e laterais, a segunda pelos meio-campistas e extremos (Schurrie, Ramires, Lampard e Hazard), por fim, alinhavam-se o centroavante Torres e o meio-campo ofensivo Oscar.
Apesar da disciplina tática de seu sistema defensivo, haviam brechas, o bloco que foi descrito muitas vezes não conseguiu pegar o espaço necessário, o Schalke usou bem do princípio do espaço, foi através da largura que seus jogadores preencheram o campo que conseguiram boas oportunidades, especialmente pela lateral direita com Uchida. Outra brecha na defesa londrina eram os espaços entre os defensores, os pesados zagueiros Cahill e Terry não conseguiriam acompanhar a penetração de jogadores mais rápidos que explorassem o espaço entre zagueiro e zagueiro e zagueiro e lateral.
De fato, o Schalke teve grande domínio de posse de bola no primeiro tempo, também finalizou mais, só que teve pouca efetividade, poderiam quem sabe ter chegado ao gol se o timing do passe e da penetração entre os defensores adversários tivesse sido correto, não ficando em impedimento tal como ocorreu. Nas poucas chances mais claras o goleiro Cech mostrou porque é considerado um dos melhores do mundo, aparecendo em defesas seguras em que estava muito bem posicionado.
No segundo tempo o Chelsea melhorou a sua marcação dando menos espaço para os jogadores adversários, em paralelo, o Schalke se lançava ao ataque de forma cada vez mais descuidada. Com 13 minutos do segundo tempo Hazard fez uma interceptação na intermediária e lançou o contra-ataque em condições extremamente favoráveis, ficando Oscar e Torres com o campo aberto e somente com um jogador adversário a sua frente, o brasileiro se atrapalhou um pouco e demorou para tomar a decisão mais segura, mas enfim, fez o passe para Torres, este venceu o goleiro e marcou pela segunda vez no jogo.
Após o segundo gol os treinadores realizaram substituições, Jens Keller trocou seus homens mais adiantados, Boateng e Meyer, além do meio-campo Jones que estava exausto. Por outro lado, Mourinho trancou completamente a sua defesa, primeiro trocou o extremo Schurrie pelo meio-campo de características defensivas Obi Mikel, e aproximadamente 10 minutos depois lançou David Luiz substituindo Oscar.
O time alemão ainda lutava para marcar em sua casa mas acabou sendo vítima de outro contra-ataque rápido, dessa vez com Hazard e Torres ficando com apenas um adversário a sua frente, a "fome de marcar" atacou novamente e Hazard não fez a assistência para Torres, contudo, o Espanhol que estava em um grande dia deu apoio ao seu companheiro, correu por trás dele e atraiu para si a marcação, Hazard percebeu e aproveitou o espaço deixado, o belga finalizou e deu números finais ao jogo. 3-0 a favor do Chelsea.
Conclusão e análise do resultado
Mesmo assistindo seu time ser derrotado em casa por 3-0 a torcida dos azuis reais aplaudiu o seu time, uma equipe que lutou para mudar o resultado até o final, mesmo diante de um adversário visivelmente mais forte.
Tendo concluído a terceira rodada da competição, Chelsea e Schalke 04 são os líderes do grupo que conta também com o Basel (terceiro colocado) e o Steua Bucaresti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário