Espanha vs Itália 27/06/2013 destaques do jogo da Copa das Confederações

Enquanto o Brasil venceu o Uruguai em uma semi-final latina, os espanhóis tinham pela frente a Itália, reeditando a final da última Eurocopa e a Azurra busca a vingança contra a goleada por 4-0 sofrida neste confronto.

Por: André Salgueiro Lima


Espanha

Espanha semi final organização estrutural 4-3-3 no futebol


Itália

Itália formação 3-4-2-1 jogo semi final copa das confederações 27 de junho


Jogo: Espanha 0 vs 0 Itália (Espanha vence nos pênaltis)
27/06/2013

A Espanha manteve a mesma base que já vinha sendo utilizada com poucas mudanças, no trio ofensivo foram escalados David Silva, Torres e Pedro. A Itália estava preparada de forma diferente, principalmente em sua estrutura tática, utilizaram um 3-5-2, com isso, foi escalada a trinca de zagueiros da Juventus Barzagli, Bonucci e Chiellini. Maggio e Giacherini jogaram como alas, contando também com a proteção e saída de bola qualificada no meio-campo com De Rossi e Pirlo, mais a frente, Candreva e Marchisio eram meio-campistas ofensivos e Gilardino o centroavante, cabe dizer que esse modelo de jogo deu maior fez com que houvesse melhor aproveitamento dos jogadores.

O primeiro tempo da Espanha foi um pouco mais parecido com o que estamos acostumados a ver dessa equipe, marcando desde a saída de bola do adversário, tentando trabalhar bem os passes e se movimentando para fugir da marcação, o time italiano marcava em seu próprio campo, e procurando explorar os contra-ataques rápidos, principalmente nas costas dos laterais espanhóis, foi dessa forma que chegaram bem perto de marcar o gol, a Espanha teve um pouco mais de posse de bola, mas as chances de gol foram parecidas para ambos os lados.

Na sequência da partida vimos um jogo morno, a Espanha não mais pressionava o campo adversário para roubar a bola, foram duas equipes muito mais preocupadas em resguardar-se defensivamente do que em buscar o gol, e isso ficava mais evidente com o decorrer do jogo e na sequência com a prorrogação, o cansaço de ambos os times ficou em evidência, ao final, a posse de bola dos espanhóis ainda foi superior, mas por uma vantagem bem pequena (53%).

Não entendi o sentido das substituições de Del Bosque, saíram de campo: David Silva, Pedro e Torres para dar lugar a respectivamente, Jesús Navas, Juan Mata e Javi Martínez, alterações a que me pareceram defensivas, lembrando que estavam no banco Fabregas, Villa e Soldado.

Mesmo com os dois tempos da prorrogação o 0-0 se manteve no placar, graças também ao bom desempenho de ambos os goleiros: Buffon e Casillas.

Em um dia em que a Espanha não foi tão competente, ainda chegaram a vitória nos pênaltis, isso, já nas cobranças alternadas.

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